Setor de doces e conservas em greve!
- David Paiva
- 26 de jun.
- 2 min de leitura
Após três rodadas de negociação com o setor patronal de doces e conservas, os trabalhadores não receberam nenhuma proposta que atendesse às necessidades mínimas da categoria. Diante da postura intransigente dos patrões, o STILASP não teve outra alternativa senão protocolar o edital de greve, deixando claro que a paralisação poderia ser iniciada a qualquer momento.
Assim que foram comunicados sobre o estado de greve, os empregadores recorreram imediatamente à Justiça do Trabalho, o que resultou em uma audiência de conciliação realizada na última segunda-feira (23). Na ocasião, firmou-se uma cláusula de paz que suspendeu temporariamente os efeitos do edital por 24 horas, tempo necessário para que o sindicato realizasse assembleias com os trabalhadores nas empresas, avaliando a proposta apresentada pelos patrões.
O recado da categoria foi claro e unânime: os trabalhadores rejeitaram a proposta patronal e aprovaram integralmente a proposta defendida pelo sindicato laboral. Com base nesse posicionamento firme da base, uma nova audiência de conciliação foi realizada na quarta-feira (25). Mais uma vez, o setor patronal demonstrou desprezo pelas necessidades da classe trabalhadora, recusando-se a apresentar qualquer proposta digna. Diante disso, a greve foi oficialmente iniciada.
Neste momento, a mobilização da categoria já começa a surtir efeito. Algumas empresas, reconhecendo a força do movimento, têm procurado o STILASP para fechar acordos individualizados, buscando evitar a paralisação de suas linhas de produção. O sindicato reforça que segue aberto ao diálogo com todas as empresas dispostas a valorizar seus trabalhadores e atender às pautas reivindicatórias.
A FITIASP declara apoio total ao STILASP, colocando-se ao lado da luta dos companheiros e companheiras do setor de doces e conservas. Este é um momento de união e resistência. A FITIASP está firme ao lado do sindicato e da categoria, pronta para fortalecer o movimento e garantir que nenhum direito seja perdido.
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