FITIASP consolida vitórias na panificação em todo o Estado e fecha convenção em Sorocaba; Campinas segue na contramão

A FITIASP (Federação Independente dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação do Estado de São Paulo) marcou mais um ponto importante na defesa da categoria ao fechar a penúltima convenção coletiva do setor de panificação no estado. Desta vez, o acordo foi selado com o Sindicato Patronal de Sorocaba e Região, garantindo aumento real e benefícios expressivos para o período 2025/2026.

Enquanto a FITIASP celebra acordos vitoriosos no Vale do Paraíba, Baixada Santista, Vale do Ribeira e Ribeirão Preto, o cenário destoa em Campinas, onde a intransigência patronal ameaça os direitos dos trabalhadores.

Sorocaba: conquistas garantidas

A negociação conduzida pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Sorocaba e Região (SINDALIMENTO), presidido por José Airton, assegurou avanços econômicos fundamentais. O acordo estabelece um reajuste salarial de 6,05%, garantindo a reposição da inflação e aumento real.

Os novos pisos salariais também foram definidos:

• R$ 1.910,00 para Balconistas e Serviços Gerais.

• R$ 2.136,00 para Padeiros, Confeiteiros, Operadores de Caixa e demais funções especializadas.

Além do salário, o acordo blinda o poder de compra e o bem-estar do trabalhador com a manutenção da Cesta Básica no valor de R$ 190,00 e uma Participação nos Lucros e Resultados (PLR) fixa de R$ 800,00 para empresas com até 150 funcionários

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O "Caso Campinas": intransigência e retrocesso

Enquanto a FITIASP avança em todo o estado garantindo reajustes e cláusulas sociais, a panificação de Campinas permanece como a única exceção negativa. O sindicato patronal local, preso a um alinhamento político arcaico com outra federação, uma postura que remete ao século passado, recusou-se a fechar o acordo nos moldes negociados nas demais regiões.

Em uma demonstração de desrespeito à categoria, o patronal de Campinas optou por instaurar o dissídio coletivo. Essa manobra trava as negociações e deixa os trabalhadores da região descobertos, sem a garantia imediata de seus reajustes salariais e benefícios, justamente em um momento econômico que exige proteção à renda.

A postura destoa completamente do cenário estadual, onde o diálogo sério da FITIASP resultou em ganhos reais. A insistência do patronal de Campinas em manter velhas alianças políticas custa caro ao trabalhador, que amarga a espera enquanto seus colegas de Sorocaba, Santos e Ribeirão Preto já colhem os frutos da nova convenção.

Fortaleça seu sindicato!