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Doces e conservas | A união garantiu a vitória!

O setor de doces e conservas tem data-base em 1º de maio

Após mais de 30 dias de negociações com o patronal, tendo realizado mais de quatro reuniões, inclusive com a participação do Tribunal Regional do Trabalho - TRT em duas ocasiões, a FITIASP, em conjunto com os sindicatos filiados e todos os trabalhadores e trabalhadoras da categoria, alcançou os objetivos traçados para este ano nas negociações.


Os muitos trabalhadores e trabalhadoras deste setor sentiram na pele todas as dificuldades para manter sua sobrevivência e sustentar suas famílias, durante todo o tempo estiveram unidos na busca de resultados que lhes garantissem uma maior tranquilidade e dignidade, e, durante todo o tempo, estavam dispostos a paralisar suas atividades.


A grande arrogância e falta de flexibilidade fez com que eles, os patrões, ignorassem os direitos e o merecimento de seus empregados, que, mesmo durante os dois anos da pandemia, estiveram diariamente presentes em seus pontos e trabalho arriscando não apenas a si mesmos como também suas famílias. Mesmo diante do risco que poderia ser até fatal os trabalhadores e trabalhadoras produziram grande riqueza para as empresas do setor; o que fica bem claro quando analisamos os balanços. Tal enriquecimento durante a pandemia foi um privilégio diante de um cenário onde quase tudo estava fechado.

Após muitas idas e vindas sem avanços, apenas uma saída se mostrava viável, a greve!


A greve contou com o apoio incondicional de todos os trabalhadores que, mesmo sob constantes ameaças de seus superiores, se mantiveram firmes.


E depois de muita luta, com as máquinas enfim paralisadas, os patrões começaram a entender que suas propostas precisavam ser melhoradas para que houvesse o retorno as atividades.


No segundo dia de greve (13/06), diante do medo da greve ir além, o patronal resolveu atender as reivindicações da classe trabalhadora.


E foi desta maneira, com a coordenação da FITIASP, o trabalho dos sindicatos e o apoio dos trabalhadores e trabalhadoras, que a vitória veio!


Para uma inflação acumulada para o mês de maio de 3,83% nós alcançamos 6,15% de reajuste no piso da categoria, 5,50% de reajustes sem teto para os salários acima do piso, 11,43% de reajuste para cesta básica ou vale-alimentação, aumento para 12 meses no auxílio creche após retorno da trabalhadora, clausula de nova licença para vítimas de violência doméstica, manutenção de todas as cláusulas da convenção coletiva de trabalho - CCT e o não desconto dos dias parados.


Em resumo:

  • Reajuste salarial de 5,50%

  • Salário normativo ou piso salarial, reajuste de 6,15% (de R$ 1950 para R$ 2070)

  • Cesta básica ou vale alimentação, reajuste de 11,43% (de R$ 350 para R$ 390)

  • Auxílio creche de 25% do piso salarial no valor de R$ 517,50, de 6 meses para 12 meses após retorno.


Fortaleça seu sindicato!






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